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    Israel acusa UNRWA de deixar o movimento islamita Hamas “usar a sua infraestrutura”

  • Hospital de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, ficou sem ala cirúrgica após esgotar reservas de oxigénio

    A ala cirúrgica do hospital de Al-Amal, na cidade de Khan Younis, parou completamente de trabalhar esta segunda-feira devido ao esgotamento do oxigénio, informou o Crescente Vermelho Palestiniano.

    “A ocupação israelita continua a atacar e a cercar o hospital pelo oitavo dia consecutivo”, diz a organização, sublinhando que tem havido bombardeamentos e tiroteios nas proximidades do hospital. Por causa disso, as equipas médicas têm sido incapazes de alcançar mortos e feridos no exterior do edifício.

    Khan Younis, cidade situada na zona sul da Faixa de Gaza, é um dos territórios principais para onde os palestinianos estão a ser encaminhados por ordem de Israel, de modo a evacuar a zona norte.

  • Joe Biden promete responsabilização de quem esteve por trás do ataque a militares americanos na Jordânia

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, promete responsabilizar os responsáveis pelo ataque de milícias pró-Irão que vitimou três militares americanos na Jordânia.

    Biden participou esta segunda-feira numa reunião com o secretário da Defesa americano, Lloyd Austin, e outros altos responsáveis da Defesa dos EUA, sobre o ataque.

    “Hoje, fui informado por membros da minha equipa de segurança nacional na Situation Room sobre os últimos desenvolvimentos em torno do ataque contra militares americanos no nordeste da Jordânia”, lê-se numa publicação deixada por Biden no Twitter.

    “Como já disse, vamos chamar a prestar contas aqueles que são responsáveis [pelo ataque] num momento e de um modo à nossa escolha”, disse ainda.

  • Borrell avisa Guterres que financiamento da UE à UNWRA dependerá de investigação

    O alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, manifestou ao secretário-geral da ONU que a ajuda à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) dependerá da investigação ao alegado envolvimento em terrorismo.

    Borrell falou por telefone com António Guterres no domingo, conforme noticiou hoje o Serviço Europeu de Ação Externa, em comunicado, um dia antes de a Comissão Europeia anunciar que determinará as próximas decisões de financiamento da UNRWA com base no resultado da investigação.

    Na conversa, Josep Borrell observou que os compromissos de financiamento em curso da União Europeia (UE) foram cumpridos e o financiamento para a UNWRA não foi suspenso, mas deixou claro que Bruxelas “determinará as próximas decisões de financiamento à luz do resultado da investigação”.

  • Estados Unidos identificaram soldados mortos na Jordânia. Ataque causou três mortes e mais de 40 feridos

    Os Estados Unidos da América anunciaram esta segunda-feira que conseguiram identificar as identidades dos três soldados que morreram na Jordânia, na sequência de um ataque de drones a um posto militar norte-americano.

    Nesse ataque morreram o sargento William Rivers, de 46 anos, e as especialistas Kennedy Sanders, de 24 anos, e Breonna Moffett, divulgou o departamento de Defesa, aqui citado pela CNN internacional.

    Segundo o Pentágono, os três membros tinham sido designados para a 718.ª Companhia de Engenharia, unidade que pertence à reserva do exército dos EUA e localiza-se em Fort Moore, na Geórgia.

    O Pentágono acrescentou ainda que este ataque causou mais de 40 feridos, número que poderá continuar a aumentar nas próximas horas e dias. Na altura do ataque encontravam-se muitos militares no alojamento da base.

  • Houthis do Iémen inauguram rua “7 de outubro” em homenagem ao ataque do Hamas

    Os rebeldes houthis do Iémen rebatizaram hoje a rua principal da cidade portuária de Al Hodeida, no mar Vermelho, como “7 de outubro”, em homenagem aos ataques do grupo palestiniano Hamas que causaram cerca de 1.200 mortes em Israel.

    De acordo com um decreto do Ministério de Assuntos Jurídicos dos houthis, que controlam grande parte do noroeste do país, citado pela agência Efe, as autoridades de Al Hodeida instalarão em breve a nova sinalização “para facilitar a interação dos cidadãos com o novo nome” desta rua, que liga a cidade à capital, Sanaa, controlada por insurgentes desde 2014.

    Por sua vez, o governador nomeado pelos houthis em Al Hodeida, Mohamed Quhaim, emitiu um decreto para oficializar esta mudança do nome da artéria, anteriormente conhecida como “90th Street”.

  • Vítimas israelitas de alegados crimes sexuais do Hamas devem “quebrar silêncio”

    As mulheres israelitas vítimas de alegados crimes sexuais do movimento islamita palestiniano Hamas a 7 de outubro devem “quebrar o silêncio”, defendeu hoje a representante especial da ONU para violência sexual em tempo de conflitos.

    “Tenho uma mensagem para as sobreviventes, tenho uma mensagem para as famílias das vítimas e tenho outra para as testemunhas: por favor, quebrem o silêncio, porque o vosso silêncio constituirá uma caução para o comportamento dos culpados”, declarou Pramila Patten num encontro com a primeira-dama de Israel, Michal Herzog.

    “Estamos aqui para vos ouvir com toda a segurança e confidencialidade (…). O mundo precisa de compreender o que realmente aconteceu a 7 de outubro”, insistiu a responsável das Nações Unidas, segundo um comunicado da Presidência israelita.

  • Guterres reúne-se com doadores para garantir continuidade da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos em Gaza

    O secretário-geral da ONU reúne-se terça-feira com doadores para angariar fundos para a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), na sequência da suspensão de contribuições pelo envolvimento em ataques contra Israel.

    O porta-voz de António Guterres disse hoje em conferência de imprensa que não sabe quais os potenciais doadores que participarão nessa reunião, mas acrescentou que a Organização das Nações Unidas fará todo o possível para responder às preocupações de todos aqueles que, como a União Europeia, solicitaram uma auditoria externa realizada por agentes independentes.

    “Qualquer Estado-membro que tenha recursos financeiros para apoiar a UNRWA, iremos chamá-lo”, disse Stéphane Dujarric, sem citar nenhum em particular.

  • Defesas aéreas americanas não conseguiram impedir ataque de drone pró-iraniano porque o confundiram com drone americano

    O drone lançado por militantes pró-Irão contra uma base dos EUA na Jordânia, que matou três soldados americanos, não foi destruído pelas defesas aéreas americanas devido a um engano, noticia o The Washington Post citando duas fontes que falaram sob anonimato.

    O drone do grupo pró-Irão foi confundido com um drone americano que estava a regressar à base após uma missão.

    A BBC explica também que o drone inimigo chegou à base americana ao mesmo tempo que um drone americano, motivo pelo qual o sistema de defesa aérea se encontrava desligado — para não abater o drone americano.

    Apesar de as forças americanas em vários pontos do Médio Oriente terem sido alvo de múltiplos ataques nos últimos meses, depois do dia 7 de outubro, que marcou o início da atual guerra entre Israel e o Hamas. Este foi, porém, o primeiro ataque que resultou em vítimas mortais entre os soldados americanos.

  • Hamas exige “cessar-fogo completo” em Gaza antes de qualquer acordo

    O Hamas quer negociar um “cessar-fogo completo” com Israel na Faixa de Gaza, antes de qualquer acordo, adiantou hoje um alto funcionário do movimento islamita palestiniano à agência France-Presse (AFP).

    “Estamos a falar acima de tudo de um cessar-fogo completo e total e não de uma trégua temporária”, frisou Taher al-Nounou, um alto funcionário do Hamas, na sequência do encontro, que decorreu em Paris este fim de semana, entre autoridades dos EUA, Israel, Qatar e Egito, tendo em vista um cessar-fogo no território palestiniano.

    Os dois lados chegaram a um acordo de tréguas de uma semana, entre os dias 24 e 30 de novembro, que pôs fim aos combates e permitiu a troca de 105 reféns, incluindo estrangeiros, pela libertação de 240 prisioneiros palestinianos, algo que não se repetiu desde então.

  • Biden está a "trabalhar" nas opções para responder a ataque que matou três soldados americanos, mas EUA não querem "guerra com o Irão"

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, está “neste momento” a “trabalhar” nas opções para responder ao ataque de militantes pró-Irão que matou três soldados americanos numa base dos EUA na Síria.

    As palavras são de John Kirby, porta-voz do conselho de segurança nacional dos EUA, esta segunda-feira à CNN.

    A resposta americana será “consequente” e Joe Biden quer deixar “claro” que o ataque foi “inaceitável”. Ainda assim, Kirby acrescentou que os EUA não querem entrar em guerra com Teerão.

    “Mas não buscamos uma guerra com o Irão. Não estamos à procura de um conflito alargado no Médio Oriente”, afirmou.

  • Pelosi sugere que Rússia financia protestos pró-palestinianos nos EUA

    A antiga presidente da Câmara dos Representantes norte-americana Nancy Pelosi sugeriu hoje a possibilidade de a Rússia estar por trás dos protestos pró-palestinianos que têm ocorrido nos Estados Unidos desde o início da ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

    “O cessar-fogo é uma mensagem de [o Presidente da Rússia, Vladimir] Putin. Isto está diretamente relacionado com o que ele gostaria de ver. É a mesma coisa na Ucrânia”, disse Pelosi numa entrevista à cadeia de televisão norte-americana CNN, citada pelas agências internacionais.

    Pelosi afirmou que, apesar de os protestos serem “espontâneos” e “sinceros”, suspeita que “alguns deles (…) estão ligados à Rússia”, razão pela qual defende que a polícia federal norte-americana (FBI) deve averiguar quem pode estar por trás das mobilizações.

    “Quero pedir ao FBI que investigue isto”, disse Pelosi, que, na semana passada, foi interrompida por um grupo de manifestantes num evento em Seattle, uma situação que também já ocorreu ao Presidente norte-americano, Joe Biden, em várias ocasiões.

  • Secretário da Defesa dos EUA promete "todas as ações necessárias" após morte de três soldados americanos na Jordânia

    O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, garantiu esta segunda-feira que Washington vai levar a cabo “todas as ações necessárias” para defender as forças americanas depois de três soldados dos EUA terem sido mortos no domingo por um ataque com um drone na Jordânia, atribuído a milícias pró-Irão.

    Austin falava no arranque de uma reunião no Pentágono com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

    “Deixem-me começar com a minha indignação e tristeza pelas mortes de três corajosos soldados americanos na Jordânia e pelos outros soldados que foram feridos”, assinalou Austin em declarações citadas pela Reuters.

    “O Presidente e eu não vamos tolerar ataques contra forças americanas e vamos levar a cabo todas as ações necessárias para defender os EUA e as nossas tropas”, acrescentou ainda.

  • Médicos Sem Fronteira alertam para grávidas sem assistência obstétrica em Gaza

    Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertaram hoje para a “grave falta de assistência obstétrica” em Gaza, onde muitas mulheres grávidas continuam sem receber assistência desde o início da guerra devido aos contínuos bombardeamentos e às restrições ao apoio humanitário.

    Num comunicado, a organização internacional humanitária adianta que, em Gaza, os serviços de saúde estão “praticamente indisponíveis” e que as mulheres em trabalho de parto não conseguem chegar aos hospitais devido à falta de combustível e à fraca capacidade das poucas unidades restantes.

    “As mulheres deslocadas pela guerra vivem em condições deploráveis e estão a parir em tendas de plástico e edifícios públicos. As que conseguem dar à luz num hospital regressam frequentemente aos abrigos improvisados poucas horas depois do parto”, sublinharam os MSF.

  • Espanha não vai suspender ajuda à agência da ONU para refugiados palestinianos

    Espanha demarca-se de outros países europeus que suspenderam a ajuda financeira à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla original).

    Segundo o El País, o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, José Manuel Albares, anunciou esta segunda-feira que Espanha vai manter o apoio e defendeu que a agência é “indispensável” para responder à situação humanitária em Gaza. Mas disse estar a acompanhar a investigação interna aberta pela ONU quanto ao alegado envolvimento de funcionários no ataque de 7 de outubro contra Israel.

    José Manuel Albares sublinhou que em causa está uma dezena de funcionários, dos quais nove já foram despedidos e um outro já morreu, entre um total de 13.000 funcionários em Gaza.

    Ao contrário de Espanha, outros países já anunciaram a suspensão da ajuda — como os EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Finlândia, Áustria ou Japão.

  • Ouvidas sirenes em Telavive pela primeira vez em mais de um mês

    O The Times of Israel adianta que foram ouvidas sirenes em Israel pela primeira vez em mais de um mês. As sirenes também tocaram em Rishon Lezion, Holon ou Bat Yam.

  • MNE de Israel cancela reunião com comissário-geral de agência da ONU e pede a sua demissão

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, cancelou os encontros marcados para esta segunda-feira entre o comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla original) e elementos do seu gabinete, justificando com as acusações de Israel contra funcionários da organização.

    Segundo a Al Jazeera, Israel Katz pediu mesmo a demissão do comissário-geral. “Lazzarini deve tirar conclusões e demitir-se. Os apoiantes de terrorismo não são bem-vindos aqui”, disse.

  • Israel concorda com quadro negocial para a libertação de reféns. Hamas deverá receber proposta hoje

    Os negociadores de Israel, dos EUA, Egito e do Qatar chegaram a acordo sobre um quadro negocial para a libertação de reféns, segundo a NBC News.

    O acordo prevê a libertação de reféns norte-americanos e israelitas de forma faseada, a começar por mulheres e crianças, com uma interrupção gradual dos combates e a entregue de ajuda a Gaza. Em troca, serão libertados prisioneiros palestinianos.

    Um esboço de acordo será entregue ao Hamas esta segunda-feira. O grupo tem exigido um cessar-fogo imediato para libertar reféns.

  • Comissão Europeia não prevê enviar apoios à UNRWA até final de fevereiro

    A Comissão Europeia anunciou esta segunda-feira que está a “analisar” se continuará a apoiar a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla original), que viu 12 funcionários acusados por Israel de envolvimento no ataque de 7 de outubro.

    “A Comissão vai analisar o assunto à luz das conclusões da investigação anunciada pela ONU e das ações que forem tomadas”, indica, em comunicado. “Atualmente, não está previsto qualquer financiamento adicional para a UNRWA até ao final de fevereiro.”

  • Ataque israelita a Damasco terá matado vários militares iranianos mas também civis

    Vários militares da Guarda Revolucionária do Irão terão sido mortos no ataque israelita levado a cabo esta manhã contra o sul de Damasco, avançam os meios de comunicações oficiais sírios, citados pelo Times of Israel.

    O ataque, com rockets, visou o bairro de Sayyida Zeinab, na zona sul da capital da Síria, e onde é frequente decorrem encontros da Guarda Revolucionária iraniana.

    Segundo a imprensa síria, o ataque causou também vítimas mortais entre os civis, embora não seja avançado um número.

    No entanto, neste momento há informações contraditórias. O embaixador iraniano na Síria veio entretanto garantir que o ataque israelita não provocou vítimas iranianas. Já a agência noticiosa iraniana Tasnim (próxima dos guardas da revolução) refere apenas duas vítimas mortais, civis, e fala de um ataque fracassado das forças armadas israelitas.

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