Investimento no Exterior

Por Nathália Larghi, Valor Investe — São Paulo


Desde que os instrumentos para se investir no exterior ficaram mais acessíveis (seja por meio de BDRs, ETFs ou até mesmo de corretoras que facilitam o investimento no mercado estrangeiro), muitos brasleiros passaram a diversificar geograficamente seu portfólio. No entanto, o ano de 2023 não está sendo fácil para o cenário externo. Os Estados Unidos já enfrentaram uma crise bancária, um risco de calote do governo e recentemente ainda encararam a possibilidade de um 'shutdown' paralisar parte das atividades políticas. Na China, a economia ainda patina e a crise imobiliária ajuda a agravar o cenário conturbado. Na Europa, a inflação segue persistente mesmo em um cenário de juros altos e atividade em retração. É hora, portanto, de adaptar as carteiras. Segundo especialistas, a diversificação em outros mercados continua sendo importante, mas agora inspira cuidados.

Os mercados norte-americano, chinês e europeu são alguns dos mais importantes do mundo e também os favoritos dos brasileiros na hora de se investir. Não à toa, os cinco ETFs (fundos de gestão passiva que acompanham algum índice da bolsa) de ações estrangeiras com o maior número de cotistas no país são desses três mercados.

Segundo o site ETFs Brasil, da Teva Indices, o IVVB11, que replica o índice americano S&P500, tem mais de 156 mil investidores. O XINA11, de grandes empresas chinesas, tem quase 35 mil; o NASD11, que acompanha o índice o Nasdaq, tem 20,5 mil; o EURP11, que segue companhias de 15 países europeus desenvolvidos tem 10,7 mil, e o USTK11, que acompanha ações do setor de tecnologia dos EUA, tem 7,2 mil.

Dos cinco, porém, só os do mercado americano estão no azul neste ano. O detalhe é que o desempenho positivo nos EUA é praticamente todo puxado por ações de tecnologia, especialmente as 'big techs', como Amazon, Alphabet (dona do Google) e Meta (dona do Facebook), que explodiram neste ano após apanharem como nunca no ano passado.

Os 10 ETFs de ações estrangeiras favoritos dos brasileiros

TICKER RESUMO PROVEDOR DO ÍNDICE RETORNO NO MÊS* RETORNO NO ANO* RETORNO 12 MESES* PATRIMÔNIO LÍQUIDO (R$ MM) NÚMERO DE COTISTAS
IVVB11 Replica o S&P500, índice das 500 maiores empresas americanas. S&P -3,29% 6,44% 9,36% 2.606,13 156.899
XINA11 Grandes empresas chinesas. MSCI -2,72% -15,30% -7,25% 186,26 34.860
NASD11 100 maiores empresas de tecnologia negociadas na Nasdaq. Nasdaq -3,45% 28,29% 20,65% 169,85 20.559
EURP11 Empresas de 15 países europeus desenvolvidos. MSCI -2,77% -0,42% 18,38% 32,42 10.778
USTK11 Empresas dos Estados Unidos que atuam no setor e Tecnologia da Informação. MSCI -5,73% 22,48% 20,59% 34,46 7.231
ACWI11 Exposição ampla à empresas de alta e média capitalização de 23 países desenvolvidos e 27 emergentes. MSCI -2,24% 4,00% 9,94% 63,72 5.279
WRLD11 Exposição ampla à empresas de diversos países desenvolvidos e emergentes. FTSE Russell -4,09% 3,59% 9,34% 108,88 5.214
JOGO11 Replica o ETF de Gaming & E-sports. MV Index Solutions -3,84% 11,94% 14,52% 11,3 2.515
SPXB11 Acompanha o índice S&P500 com cobertura de 80% do mercado. S&P -4,51% 6,03% 7,25% 7,99 2.042
ESGE11 Empresas com exposição positiva a fatores ESG de países em desenvolvimento. MSCI -1,46% -5,08% 1,05% 16,96 1.393
*Até 28/09/2023

O que, então, está acontecendo com os mercados estrangeiros? Onde estão os riscos?

Após a pandemia, praticamente todos os países enfrentaram dificuldades após promoverem medidas para incentivar a retomada econômica. A inflação alta tornou-se um problema praticamente global e incentivou que muitos bancos centrais aumentassem os juros. Alguns países e regiões, no entanto, encararam problemas específicos que trouxeram uma dificuldade a mais a um cenário já complexo.

  • Estados Unidos

Os Estados Unidos, por exemplo, passaram por algumas questões pontuais neste ano que assustaram os investidores. A começar pela crise bancária no começo do ano, desencadeada inicialmente pela falência do Silicon Valley Bank. Na época, o banco tinha a maior parte dos seus ativos (ou seja, de seus recursos) aplicada em títulos do tesouro norte-americano de médio e longo prazo. Porém, seus passivos (suas obrigações) eram de curto prazo. Com a alta dos juros nos EUA, os ativos caíram de preço, mas o mesmo não aconteceu com os passivos. Assim, o banco ficou com as contas "descasadas". Após o episódio, surgiram problemas com outras instituições, inclusive de outros países, como o Credit Suisse e Deutsche Bank. Na época, porém, especialistas reforçaram que eram casos pontuais e que os reguladores agiram de forma certa e rápida.

Na sequência, o país enfrentou o impasse do teto da dívida, que poderia se converter em um risco de calote. Trocando em miúdos, o governo norte-americano já tinha emitido o máximo de dívida que podia, mas precisava de mais dinheiro para cumprir com suas obrigações. Após um acordo entre democratas e republicanos, no entanto, mais títulos foram emitidos. Agora recentemente, o país enfrentou um risco de "shutdown", uma paralisação dos serviços públicos que acontece quando não há aprovação do orçamento para o ano fiscal seguinte.

Mas, segundo especialistas, nem a crise bancária, nem o teto da dívida e nem o shutdown são o maior risco do mercado americano agora. O principal ponto de atenção está no contexto de juros maiores por mais tempo.

Segundo José Maria Silva, coordenador de alocação e inteligência da Avenue, as questões do Congresso americano são problemas "muito mais políticos do que econômicos". O que deve ser olhado com atenção neste caso é se a polarização está ganhando mais força, a ponto de impedir determinadas negociações. Para ele, neste momento, o grande risco está no refinanciamento das empresas a juros maiores. Isso porque a perspectiva é de que esse cenário de juros altos seja estendido. Com isso, as companhias que precisarem levantar dinheiro, seja por meio de empréstimos ou de emissões de títulos de dívida na bolsa, pagarão mais caro por isso, o que pode ser sentido negativamente na bolsa.

Ele explica que, além de haver a possibilidade de as empresas contraírem dívidas a custos mais altos (o que impacta suas finanças, seus resultados financeiros e, consequentemente, suas ações), os efeitos disso serão sentidos na própria economia doméstica, como no consumo das pessoas e na tomada de crédito.

"O aumento da taxa de juros é algo que demora a ser sentido na economia real. E estamos vendo que está tendo efeito. Algumas empresas precisam refinanciar suas dívidas a um custo mais elevado. O mercado imobiliário está estagnado porque ninguém quer comprar ou trocar de casa com taxa de juros alta. A taxa de juros do cartão de crédito está pesando e isso aumenta a inadimplência em alguns créditos. E isso tudo pode indicar desaceleração. A resilência da economia americana fez o Fed entender que a taxa de juros deve ficar mais alta por mais tempo. E as consequências disso podem se arrastar", afirma Silva.

Caio Fasanella, chefe da área de investimentos da Nomad, concorda que o principal risco da economia americana agora é o ambiente de juros mais altos, especialmente no caixa das empresas e no comportamento do mercado de crédito em um ambiente assim.

"As empresas estavam acostumadas a ter abundância de capital com juro baixo. Agora, com juros mais altos, quem levantou muita dívida no passado vai ter que se refinanciar e com juros maiores, o que vai pesar no fluxo de caixa das companhias", afirma. "É um momento meio particular, que havia décadas que não víamos nos Estados Unidos, então, precisamos ficar atentos em como as empresas vão se comportar nessas janelas de refinanciamento", afirma o especialista.

  • China

Os EUA não são o único local que passa por uma situação delicada recentemente. A China, um dos principais mercados do mundo e um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, atravessa um período conturbado. O país custou a sair do período de seguidos lockdowns devido à covid-19, o que dificultou a retomada econômica por lá. Para piorar, veio o agravamento da crise do setor imobiliário (que representa quase um terço da economia local).

Diferente do que acontece nos EUA, os especialistas afirmam que o problema imobiliário chinês não é algo pontual e pode, sim, trazer riscos para os investidores. "É um cenário muito complexo, o crescimento da China nas últimas décadas tem sido alimentado pelo estado, subsidiado e grande parte disso acontecia no setor imobiliário. Todo mundo falava da bolha imobiliária de lá há 15 anos. Ou essa bolha ia explodir e as empresas iam pedir falência e colapsar ou o estado iria intervir, injetar dinheiro e etc", afirma Silva, da Avenue. Para o especialista, o cenário hoje no país é "extremamente desafiante" e deve continuar assim nos próximos dois a cinco anos.

Fasanella, da Nomad, destaca ainda que a crise no setor pode afetar a economia como um todo, o que exige cuidados ainda maiores. "A China tinha uma expectativa de retomada muito mais acelerada pós lockdown e esse crescimento não veio. E aí a gente começa a ver aspectos pontuais surgindo que preocupam, como a dívida da Evergrande. Em um primeiro momento, esses problemas parecem contidos no mercado imobiliário, mas quando olhamos a economia como um todo, os impactos são macro no resto da economia também", afirma.

  • Europa

Por fim, a Europa também atravessa um período turbulento. Assim como os Estados Unidos, a região vem lidando com uma inflação alta nos últimos tempos, especialmente após os estímulos financeiros durante a covid-19. Agora, no entanto, mesmo com juros maiores, o continente segue registrando contração (como mostraram dados recentes do indicador de atividade PMI).

Ainda que a inflação venha dando sinais de desaceleração, esses sinais são leves e o Banco Central Europeu continua dando indícios de que será preciso manter os juros em patamares elevados.

"Estou muito preocupado com o cenário da Europa porque ele é 10 vezes mais desafiador. Nos Estados Unidos, o Fed tem um 'bom problema', que é a inflação mas com crescimento do país. Na Europa, o desemprego desacelera e não há crescimento. A Alemanha está em recessão técnica. Há um cenário de 'estagflação', que é inflação alta e sem crescimento. Isso deixa o BCE em uma situação complexa. E ainda tem pressão de guerra de Rússia e Ucrânia, dois lugares que fornecem coisas importantíssimas para a Europa, como energia e grãos", explica Silva, da Avenue.

Risco por um lado, oportunidade por outro. Onde investir em meio a esse cenário?

Embora os juros mais altos sejam vistos como um risco, eles também representam uma oportunidade. Isso porque os títulos de renda fixa de países como os Estados Unidos estão rendendo mais. E, segundo os especialistas, essa é a bola da vez deste momento.

"Me parece um ótimo momento para os brasileiros terem exposição a essa taxa de juros alta. Há uma série de produtos no mercado americano que o investidor tem acesso, seja através de ETFs de renda fixa da bolsa ou mesmo investindo direto nesses títulos, para tirar proveito desse ambiente de juros mais altos", afirma Fasanella, da Nomad.

Para ele, no momento, as melhores oportunidades são títulos do governo norte-americano (também chamados de Tresuries, que funcionam de maneira semelhante ao Tesouro Direto aqui do Brasil) de prazo mais curto, como três a quatro meses, e ETFs que tenham esses ativos na carteira. Segundo o especialista, os títulos de prazo mais curto são os que têm menor volatilidade e, por isso, podem ser mais seguros para o investidor.

Larissa Marques Frias, planejadora financeira do C6, concorda que os títulos públicos norte-americanos são boas oportunidades. Ela afirma, porém, que prefere os ativos de médio e longo prazo, que vêm oferecendo rendimentos que há muito tempo não eram vistos no mercado.

"A gente vem falando muito de médio e de longo prazos para ativos de renda fixa nos EUA porque a taxa de juros está em patamares que não víamos desde a crise de 2008. Então, ela já está se aproximando do máximo que teremos. Esperamos que os juros fiquem altos pelo menos até meados de 2024, mas em algum momento terá ciclo de corte. Então, acreditamos que o investidor de curto prazo vai correr um risco de reinvestimento muito grande", afirma.

Segundo os especialistas, existem outros títulos de renda fixa que podem ser um bom negócio, mas justamente pelo fato de as empresas enfrentarem um cenário novo com juros maiores, eles acabam sendo mais arriscados. Isso porque os juros altos afetarão o fluxo de caixa das companhias e, portanto, é preciso fazer uma avaliação mais minuciosa sobre o quão arriscado investir nelas seria.

"Em crédito privado é mais complicado, porque aí precisa avaliar muito bem a cateira de crédito para entender o risco de refinanciamento. Porque com juros mais altos, o serviço da dívida fica mais caro também. O momento, ao que me parece, é de ficar em ativos de qualidade com duração mais curta", diz Fasanella.

Para Larissa, do C6, até há espaço para investimentos de renda fixa fora dos "treasuries", desde que sejam em títulos mais seguros, com alto grau de investimento segundo as agências de risco.

"Não falamos tanto dos títulos de dívida de empresas porque não sabemos como ficará o ''valuation' delas nesse cenário. Então, há incertezas e isso acarreta em dívidas, especialmente de empresas menores, que não têm uma fatia de mercado tão bem apurada. Então, hoje nossa recomendação de renda fixa é em títulos públicos, mas há espaço para a renda fixa privada", afirma Larissa.

Questionados sobre a possibilidade de investimento em bolsa norte-americana neste momento, os especialistas são menos incisivos. Eles destacam que, se por um lado a renda fixa está mais atrativa e expõe o investidor a menos riscos, por outro, no entanto, é importante estar exposto a bolsa, especialmente no longo prazo, porque ela tende a se recuperar.

"O investidor deve ser sempre ter exposição a bolsa se ela é de longo prazo", afirma Silva, da Avenue. "Eu não vejo as bolsas americanas voltando para patamares mínimos de pontos, nem recuperando rapidamente para os máximos. O que deve acontecer é que a bolsa vai corrigir e andar um pouquinho de lado. E o consumo das pessoas terá impacto no resultado das empresas", afirma.

Segundo o especialista, alguns setores que devem performar melhor nos próximos tempos são o de tecnologia, que vem se mostrando como um refúgio em meio a crise. E isso acontece especialmente as "big techs", que se tornaram ações com um caráter mais "defensivo" devido à sua presença de mercado e caixa forte. Além disso, ele afirma que o setor financeiro, afetado pela crise bancária, agora está mais barato e pode representar uma oportunidade. Por fim, o segmento de saúde também pode ser interessante, uma vez que as ações pararam de subir no pós-covid e agora têm bons preços.

No lado dos riscos, Silva aponta todos os setores mais ligados ao consumo, que tende a sofrer com juros maiores. Ele ainda faz um alerta importante: o risco de greves ao redor do país, que pode diminuir estoques de segmentos importantes e aumentar ainda mais as pressões inflacionárias.

"A gente está vendo o sindicato de automóveis parando o setor lá e em um momento em os estoques estão muito baixos após a pandemia. E isso vai causar pressão inflacionária em um segmento de alto consumo discricionário. No das fim das contas, isso abre precedente para que vários outros setores também sofram", alerta.

E se os especialistas concordam que os títulos públicos norte-americano são a bolsa da vez, eles também concordam que pode não ser o melhor momento de olhar para a Europa. Segundo Larissa, do C6, a região é a que "inspira mais cuidados", devido ao cenário complexo de inflação alta e pouco crescimento. Para Silva, da Avenue, esse pode ser o momento de preferir os EUA à Europa.

"Não é hora de investir na Europa. Principalmente olhando a performance contra os EUA. O investidor pode até pensar que está barato de se investir lá, e está. Mas a região não cresce igual os EUA há muito tempo e o cenário previsto é esse, que siga andando de lado", afirma.

Por fim, os especialistas também afirmam que a China segue inspirando cautela. Fasanella, da Nomad, afirma que o cenário é preocupante e que o ideal é esperar para tentar entender os impactos da crise imobilária não só no país, mas para o resto do mundo.

Larissa afirma que ativos do país seguem na carteira, mas que há mudanças no radar que pedem atenção. "Estamos vendo menos exportadoras e mais o setor de consumo doméstico, robótico e de tecnologia. A gestão mais ativa faz sentido agora, porque temos mais cautela. Tiramos o pé de exportadoras como era antigamente. E agora estamos olhando também para outros emergentes", diz.

Silva, da Avenue, vai na contramão e afirma que, "neste momento desafiante, há uma visão positiva com emergentes, exceto com a China".

Seja como for, os especialistas, destacam que a diversificação segue sendo um dos "primeiros mandamentos" para o investidor. Mas agora ela inspira mais cuidados. O ponto positivo é que com o cenário de juros altos, oportunidades boas e seguras entram mais forte no radar.

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