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Por Silvia Rosa — São Paulo


A J&F, holding da família Batista, fez uma proposta de R$ 10 bilhões para comprar a fatia da Novonor na Braskem, apurou o Pipeline. A oferta foi apresentada ontem à noite aos bancos que são credores da Novonor. A dívida da antiga Odebrecht com as instituições financeiras tem como garantia as suas ações na petroquímica.

Com o movimento, a J&F passou a integrar a lista de empresas que já fizeram ofertas pela Braskem, que já conta com a Unipar e com um consórcio formado por Apollo e Adnoc.

O valor proposto pela família Batista, que prevê pagamento à vista, é o mesmo da Unipar, mas agrada mais aos bancos por não deixar nenhuma fatia para a família Odebrecht. Na da Unipar, a Novonor ainda seguiria como acionista, com uma participação menor, de 4%. No entanto, a oferta da J&F não seria suficiente para pagar os cerca de R$ 15 bilhões que a Novonor tem em dívida com os bancos.

Já a gestora americana Apollo e a Adnoc ofereceram R$ 47 por ação da Braskem, sendo R$ 20 em dinheiro, R$ 20 via a emissão de título de dívida perpétuo com taxa de 4% ao ano e R$ 7,14 em warrant, contratos que dão direito a compra de ações.

Inicialmente a proposta da Apollo e da Adnoc era pelo controle da Braskem, mas já teriam aceitado a possibilidade de serem sócios da Petrobras, que detém 36,1% do ativo. A Novonor tem 38,3%.

Antes da J&F, a Braskem recebeu ofertas de Unipar e de um consórcio formado por Apollo e Adnoc — Foto: Foto: divulgação
Antes da J&F, a Braskem recebeu ofertas de Unipar e de um consórcio formado por Apollo e Adnoc — Foto: Foto: divulgação
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