O Banco de Brasília informou que seu conselho de administração aprovou que seja iniciado novo planejamento para realização de uma oferta subsequente de ações (follow-on). Segundo a instituição, o objetivo é financiar a expansão de seus negócios.
“Dessa forma, o banco iniciará o processo de seleção de assessores financeiros e jurídicos para a condução da operação e informará os desdobramentos futuros aos seus acionistas e ao mercado em geral tempestivamente”, diz o banco.
Em 2021 o BRB chegou a colocar um follow-on na rua, mas acabou cancelando a oferta. A operação era tratada como uma “reestreia” para o banco e tinha por objetivo captar R$ 1,5 bilhão. A instituição tem ações listadas na B3 desde 1993, mas com liquidez bastante reduzida. A ideia na ocasião era aumentar o free float de 3% para algo entre 30% e 35%.
No mês passado, o banco iniciou processo de seleção de assessores financeiros para a condução de prospecção de propostas e negociação, podendo envolver reorganização societária ou outra combinação de negócios da sua subsidiária integral, Financeira BRB.
Segundo o Valor apurou, a lógica é a mesma dos movimentos de reorganização que o banco fez em outras linhas de negócios, buscando um parceiro que traga expertise própria na atuação da unidade.
O BRB tem um banco digital com o Flamengo, para o qual também está procurando um parceiro estratégico. Na parte de seguridade, fez uma joint venture de corretagem com a Wiz e acordos com Mapfre e Cardif para atuar em seu balcão. Em 2021, o banco fez um acordo com a Genial para plataforma de investimentos.