Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos. Poderá continuar a encontrar os principais desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

  • Explosões registadas em Kharkiv e Sumy

    Sete explosões foram registadas em Kharkiv, no leste da Ucrânia, segundo o The Kyiv Independent, que cita o presidente da Câmara, Ihor Terekhov. Não há feridos a registar.

    Terekhov pede que os civis procurem abrigos.

    O jornal também noticia que mais de 50 explosões foram reportadas, este domingo, na região de Sumy, que tem sido um dos alvos constantes da Rússia.

  • Zelensky: Se Rússia fizer referendos nas áreas ocupadas, Ucrânia recusará diálogo

    O Presidente ucraniano recusa dialogar com a Rússia se as forças russas decidirem realizar referendos nas áreas ocupadas sobre uma eventual adesão ao país de Vladimir Putin.

    A Rússia já ocupa grande parte do território do leste da Ucrânia, na região do Donbass, e noutras áreas no sul do país. Neste momento não há conversações diretas em curso entre os dois lados, mas Zelensky já descarta retomar essas conversações se os referendos — ou “pseudoreferendos”, como apelida — vierem a ser realizados.

    “A posição do nosso país mantém-se como sempre foi. Não vamos abdicar de nada do que é nosso”, disse, na mensagem diária divulgada este domingo.

  • Atriz Jessica Chastain encontra-se com Zelensky

    A atriz norte-americana Jessica Chastain encontrou-se com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Numa mensagem no Telegram, Zelensky agradeceu a visita.

    Zelensky divulgou fotografias com a atriz no Telegram

    “Graças a isto [às visitas de personalidades reconhecidas], o mundo vai ouvir, saber e perceber ainda mais a verdade sobre o que está a acontecer no nosso país”, afirmou.

    Chastain também esteve no hospital pediátrico de Okhmatdyt.

  • Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 165.º dia do conflito

    Atenções da Rússia continuam centradas no Donbass e em Kherson, onde receia uma contraofensiva da Ucrânia. Mais quatro navios saíram dos portos ucranianos para exportar cereais e outros bens.

    Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 165.º dia do conflito

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e a tarde?

    Boa tarde.

    Deixamos-lhe agora um ponto de situação com os principais desenvolvimentos das últimas horas:

    • Depois de um relatório em que acusa a Ucrânia de colocar em risco civis durante as operações militares contra a Rússia — que levou à demissão da líder da organização na Ucrânia — a Amnistia Internacional pediu desculpas pela “angústia e raiva” causadas pelo documento.
    • Saíram dos portos da Ucrânia no Mar Negro mais quatro navios, este domingo, carregando quase 170 mil toneladas de milho e outros bens alimentares, ao abrigo do acordo mediado pela Turquia e a ONU, segundo a Reuters.
    • O Papa Francisco saudou a retoma das exportações de cereais da Ucrânia, que classificou como “um sinal de esperança” e prova de que “é possível dialogar” para acabar com a guerra.
    • Pelo menos seis generais russos foram demitidos devido ao mau desempenho das forças russas na Ucrânia, segundo a análise diária feita pelo Ministério da Defesa do Reino Unido. As demissões foram agravadas “pela morte de pelo menos dez generais russos no campo de batalha na Ucrânia”.
    • A Ucrânia está a investigar perto de 26 mil suspeitas de crimes de guerra no conflito na Ucrânia, tendo já acusado 135 pessoas, de acordo com o procurador responsável pelos crimes de guerra, à Reuters.

    Mapa atualizado pela última vez a 5 de agosto

    • Uma jornalista russa, Daria Aslamova, foi detida no Kosovo por suspeitas de espionagem, de acordo com o ministro do Interior do Kosovo. O mesmo responsável alega que Aslamova agiu como espiã dos serviços militares secretos da Rússia.
    • A situação na central nuclear de Zaporíjia, que voltou a ser um dos pontos de batalha entre as tropas russas e ucranianas, está ainda longe de estar calma. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que falou por telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, sobre o “terror nuclear russo”, que “exige uma resposta mais forte da comunidade internacional — sanções contra a indústria nuclear russa e o combustível nuclear”.
    • A Rússia estará a armazenar explosivos e munições nos arredores da central nuclear de Zaporíjia, de acordo com o Instituto para o Estado da Guerra, com sede nos EUA.
    • O Ministério da Defesa da Rússia assegura que o exército russo destruiu, na região de Mykolaiv, 45 mil toneladas de munições recentemente enviadas pela NATO para a Ucrânia e abateu mais de 300 militares ucranianos.

  • Mais quatro navios saíram da Ucrânia

    Saíram dos portos da Ucrânia no Mar Negro mais quatro navios, este domingo, carregando quase 170 mil toneladas de milho e outros bens alimentares, ao abrigo do acordo mediado pela Turquia e a ONU, segundo a Reuters.

    No sábado à noite, o Centro de Coordenação Conjunta, que está a supervisionar as operações, avançou que foi dada a autorização a cinco navios cargueiros a passar pelo corredor do Mar Negro com cereais: quatro com saída dos portos de Tchernomorsk e Odessa e um com destino à Ucrânia para se abastecer de cereais.

    Os navios que agora saíram incluem o Glory, que transporta 66 mil toneladas de milho com destino a Istambul (Turquia); o Riva Wind, com 44 mil toneladas de milho, até Iskenderun (também na Turquia); o Star Helena, com 45 mil toneladas de farinha com destino à China; e o Mustafa Necati, que transporta 6 mil toneladas de óleo de girassol até Itália.

  • Ucrânia investiga cerca de 26 mil suspeitas de crimes de guerra

    A Ucrânia está a investigar perto de 26 mil suspeitas de crimes de guerra no conflito na Ucrânia, tendo já acusado 135 pessoas, de acordo com o procurador responsável pelos crimes de guerra, à Reuters.

    Destes mais de 130 acusados, cerca de 15 estão sob custódia das autoridades ucranianas e os restantes 120 encontram-se em liberdade. Treze casos chegaram aos tribunais e foram emitidos sete veredictos até à data.

  • Amnistia Internacional lamenta "angústia e raiva" causadas por relatório da Ucrânia

    A Amnistia Internacional pediu desculpas, este domingo, pela “angústia e raiva” causadas pelo relatório onde acusa as autoridades ucranianas de colocar em risco a população civil.

    “A Amnistia Internacional lamenta profundamente a angústia e a raiva causadas pelo nosso comunicado de imprensa sobre as táticas de combate do exército ucraniano”, escreveu a ONG, num e-mail à Reuters.

    O relatório irritou o presidente ucraniano e levou à renúncia de Oksana Pokalchuk, a líder da Amnistia Internacional na Ucrânia

    Diretora executiva da Amnistia Internacional da Ucrânia demite-se

  • Exército russo diz ter destruído 45 mil toneladas de armamento ucraniano enviado pela NATO

    O exército russo destruiu na região de Mykolaiv um arsenal com 45 mil toneladas de munições recentemente enviadas pela NATO para a Ucrânia e abateu mais de 300 militares, de acordo com informações do Ministério da Defesa da Rússia.

    Foi destruído um arsenal na localidade de Voznesensk, região de Mykolaiv, que armazenava 45 mil toneladas de munições fornecidas ao exército ucraniano pela NATO”, declarou o porta-voz da Defesa russo, Igor Konashenkov, citado pela EFE.

    De acordo com as autoridades russas, a aviação do país provocou ainda mais de 300 baixas entre os defensores ucranianos.

    “A consequência de um ataque da Força Aérea da Rússia contra um local temporário de unidades da 72.ª brigada mecanizada numa empresa agropecuária da cidade de Artyomovsk (nome russo de Bajmut, no Donetsk) foram aniquilados até 130 militares e oito veículos e blindados”, adiantou Konashenkov.

  • Ucrânia. Papa saúda “sinal de esperança” com retoma das exportações de cereais

    O Papa Francisco saudou hoje a retoma das exportações de cereais da Ucrânia, que classificou como “um sinal de esperança” e prova de que “é possível dialogar” para acabar com a guerra.

    Gostaria de saudar com satisfação a saída dos portos ucranianos de cargas de cereais. Este passo demonstra que é possível dialogar e alcançar resultados concretos que beneficiem a todos”, declarou o chefe da Igreja Católica, diante dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, em Roma, no final da tradicional oração do Ângelus.

    “Este é também um sinal de esperança e espero sinceramente que, seguindo este caminho, seja possível acabar com os confrontos e alcançar uma paz justa e duradoura”, acrescentou.

    No sábado, um cargueiro chegou ao porto ucraniano de Chernomorsk, na região de Odessa, no Mar Negro, para carregar cereais, pela primeira vez desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

  • Rússia armazenou explosivos e minou área ao redor de Zaporíjia

    As tropas russas estão a armazenar explosivos e munições nos arredores da central nuclear de Zaporíjia, segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), com sede nos Estados Unidos.

    Central nuclear de Zaporíjia não explodiu “por milagre”. Há um risco alto de “fuga de hidrogénio e pulverização radioativa”

    O ISW revelou que cerca de “500 soldados russos, veículos blindados e canhões antiaéreos estão estacionados dentro da fábrica”. As forças russas também “minaram a área ao redor“.

    Uma segunda fonte anónima disse ao Insider que as forças russas “armazenaram explosivos e munições nas imediações dos blocos de energia, sob cavaletes, com parte da munição armazenada dentro do bloco de energia”.

    O regulador nuclear estatal da Ucrânia— Energoatom —, que controla a central nuclear de Zaporíjia, alertou que como consequência do ataque de sexta-feira há um risco alto de “incêndio, fuga de hidrogénio e pulverização radioativa“.

  • Zelensky falou com presidente do Conselho Europeu sobre "terror nuclear" da Rússia e pediu reforço da ajuda ocidental

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou hoje por telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

    “Falei-lhe sobre a situação no campo de batalha, particularmente na central nuclear de Zaporíjia”, escreveu Zelensky no Twitter.

    “O terror nuclear russo exige uma resposta mais forte da comunidade internacional — sanções contra a indústria nuclear russa e o combustível nuclear”, acrescentou Zelensky.

    O líder ucraniano disse ainda que foi feita uma avaliação “positiva” do arranque das exportações de cereais após o acordo para desbloquear os cargueiros nos portos ucranianos.

    Na conversa, Zelensky também “enfatizou a importância de desbloquear o pacote de ajuda macro-financeira para a Ucrânia assim que possível”.

  • Jornalista russa detida no Kosovo por suspeita de espionagem

    Ministro do interior do Kosovo acusa Daria Aslamova de a agir “como espiã dos serviços militares secretos da Rússia” e divulgar propaganda a favor da ocupação russa durante a guerra na Ucrânia.

    Jornalista russa detida no Kosovo por suspeita de espionagem

  • Pelo menos seis generais russos já foram demitidos por causa do mau desempenho das forças russas na Ucrânia

    O mau desempenho das forças russas na guerra lançada por Moscovo contra a Ucrânia está a ter um pesado custo para a cadeia de comando das forças armadas da Rússia, de acordo com uma análise feita pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.

    Pelo menos seis generais já foram demitidos por Moscovo desde fevereiro de 2022, mês em que a Rússia invadiu a Ucrânia.

    “Estas demissões são agravadas pela morte de pelo menos dez generais russos no campo de batalha na Ucrânia”, acrescenta a nota do Ministério da Defesa britânico.

    “O efeito cumulativo na consistência do comando está, provavelmente, a contribuir para as dificuldades táticas e operacionais russas”, diz o comunicado.

  • Autorizados a zarpar da Ucrânia mais cinco cargueiros com cereais

    Cinco navios cargueiros foram autorizados a zarpar dos portos ucranianos de Tchernomorsk e Odessa para prosseguir a exportação de cereais. Os navios transportam mais de 161.000 toneladas de alimentos.

    Autorizados a zarpar da Ucrânia mais cinco cargueiros com cereais

  • Ponto de situação. O que aconteceu no 164.º dia de guerra

    Completou-se este sábado o 164.º dia consecutivo de guerra na Ucrânia. O foco dos combates começa a deslocar-se para sul, com a Rússia a concentrar-se no controlo da faixa contígua à Crimeia. No plano internacional, há grande preocupação com a central nuclear de Zaporíjia, com Rússia e Ucrânia a culparem-se mutuamente pelo incidente que quase levou a uma explosão.

    Mapa atualizado a 5 de agosto

    Aqui ficam alguns dos pontos centrais do que aconteceu hoje na guerra da Ucrânia.

    • A guerra na Ucrânia está a entrar numa “nova fase”, com o foco dos combates a deslocar-se da região de Donbass para a zona sul do país. As forças russas movem-se de Donbass, de vários locais ocupados e do território russo para a região da Crimeia, onde deverão apoiar ataques na região de Kherson, diz o Ministério da Defesa britânico, numa análise das movimentações no terreno publicada este sábado.
    • A diretora-executiva da Amnistia Internacional (AI) da Ucrânia demitiu-se depois de num relatório publicado a organização acusar os militares ucranianos de colocarem a vida de civis em risco ao utilizarem infra-estruturas civis, como escolas, durante o conflito. Oksana Pokalchuk escreveu que tentou dissuadir a organização de publicar o relatório tal como foi publicado.
    • O Papa Francisco recebeu o embaixador ucraniano na Santa Sé, Andrii Yurash, numa altura em que o Vaticano estuda uma possível viagem do pontífice a Kiev para pedir o fim da guerra.
    • O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, disse que “por milagre” não aconteceu um desastre na Europa, esta noite, com a explosão da central nuclear de Zaporíjia. Apontou também “provocações perigosas” por parte da Rússia. Kiev e Moscovo trocam acusações e culpas pelo incidente, enquanto que regulador nuclear estatal da Ucrânia aponta um risco alto de “incêndio”, “fuga de hidrogénio e pulverização radioativa”.
    • O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, manifestou-se este sábado “extremamente preocupado” com o bombardeamento de ontem da maior central nuclear da Europa, sob ocupação russa em território ucraniano.

  • Agência da ONU "extremamente preocupada" com risco de "catástrofe nuclear" na Ucrânia

    Moscovo e Kiev acusaram-se este sábado mutuamente de comprometerem a segurança da central nuclear de Zaporiyia, a maior da Europa, que foi bombardeada na sexta-feira.

    Agência da ONU “extremamente preocupada” com risco de “catástrofe nuclear” na Ucrânia

  • Central nuclear de Zaporíjia não explodiu "por milagre". Há um risco alto de "fuga de hidrogénio e pulverização radioativa"

    Kiev e Moscovo trocam acusações e culpas pelo incidente, enquanto que regulador nuclear estatal da Ucrânia aponta um risco alto de “incêndio”, “fuga de hidrogénio e pulverização radioativa”.

    Central nuclear de Zaporíjia não explodiu “por milagre”. Há um risco alto de “fuga de hidrogénio e pulverização radioativa”

  • Guerra na Ucrânia entra em "nova fase", com combates focados entre Zaporíjia e Kherson. Sul da Ucrânia é principal alvo dos russos

    A guerra na Ucrânia está a entrar numa “nova fase”, com o foco dos combates a deslocar-se da região de Donbass para a zona sul do país. As forças russas movem-se de Donbass, de vários locais ocupados e do território russo para a região da Crimeia, onde deverão apoiar ataques na região de Kherson, diz o Ministério da Defesa britânico, numa análise das movimentações no terreno publicada este sábado.

    “As forças russas estão, provavelmente, a acumular-se no sul em antecipação de uma contra-ofensiva ucraniana ou em preparação para um possível ataque. Longas caravanas de camiões militares, tanques, artilharia e outras armas russas continuam a sair da região ucraniana de Donbass e a dirigir-se para sudoeste”, dizem os britânicos.

    Segundo a análise da defesa britânica, há equipamento militar a ser deslocado das regiões de Melitopol, Berdiansk, Mariupol e do território russo para a Crimeia. Com grande probabilidade, serão usados para “apoiar os militares russos na região de Kherson”.

    A cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, é um dos pontos estratégicos da ofensiva russa. Situada a noroeste da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, a cidade é a capital de uma região que será estratégica para o objetivo russo de dominar todo o sul da Ucrânia e, potencialmente, de criar uma faixa terrestre que una o seu próprio território à Crimeia e à Transnístria, região separatista pró-Rússia na Moldávia.

    “A guerra da Rússia na Ucrânia está prestes a entrar numa nova fase, com os combates mais duros a mudarem-se para uma linha de frente com cerca de 350 quilómetros que se prolonga para sudoeste desde Zaporíjia até Kherson, paralela ao rio Dnieper”, diz o governo britânico.

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