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Por Marli Olmos, Valor — São Paulo


A Renault anunciou nesta quinta-feira um novo programa de investimento no Brasil, que totalizará R$ 2 bilhões até 2025. Os recursos serão destinados ao desenvolvimento de uma nova plataforma, que dará origem a uma família de veículos, de diferentes segmentos, com produção na fábrica de São José dos Pinhais (PR). O primeiro será um novo utilitário esportivo. O novo programa de investimentos inclui, ainda, a produção de um novo motor 1.0 turbo.

Trata-se de uma iniciativa importante por representar o primeiro passo de uma completa renovação da linha de produtos da marca francesa. É a primeira grande mudança em plataformas da marca desde 2007.

Outra novidade nesse investimento é que a nova plataforma é uma das primeiras desenvolvidas pelas equipes da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi.

Além disso, a nova base dos futuros veículos permitirá que sobre ela sejam produzidos carros elétricos, embora não esteja, ainda, nos planos da companhia fabricar carros elétricos no Brasil. “O objetivo é a oferecer novos produtos nos segmentos mais altos do mercado”, disse Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.

A Renault é a segunda montadora que leva, em dias consecutivos, boas notícias ao governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). Ontem, a direção da Audi anunciou investimento de R$ 100 milhões para retomar a atividade no Paraná, onde fará a montagem de veículos com kits de componentes trazidos da Hungria.

Hoje, foi a vez de Ratinho receber José Vicente de los Mozos, vice-presidente industrial global do grupo Renault, que veio ao Brasil para o anúncio.

“A América Latina é de grande importância para o grupo Renault”, disse Mozos. Inaugurado há 23 anos, o complexo industrial da Renault no Paraná abrange quatro fábricas – uma de carros, outra de utilitários, uma de motores e outra de injeção de alumínio.

O programa de investimentos anunciado pela montadora francesa é resultado de intensa negociação da direção local com a matriz. Aliadas à fase crítica da pandemia, as incertezas em torno da recuperação econômica do Brasil fizeram com que a companhia optasse por dividir em duas etapas o plano, que habitualmente envolveria um volume maior para ser aplicado em prazo de quatro a cinco anos.

Assim, em março de 2021, a empresa anunciou um investimento de R$ 1,1 bilhão para dois anos. Esses recursos já foram praticamente esgotados na modernização de veículos que já foram lançados.

Apesar de ainda não produzir carros elétricos no Brasil, a montadora francesa busca ser conhecida pelas iniciativas nessa direção. Hoje, a marca oferece três modelos 100% elétricos – o utilitário Kangoo e os compactos Zoe e Kwid, todos importados.

No início do ano, a direção da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi anunciou um plano de investir US$ 25,8 bilhões, em cinco anos, para o desenvolvimento de modelos elétricos.

A empresa também mantém um projeto de carros elétricos no arquipélago de Fernando de Noronha. Nascido há três anos, o projeto tem ampliado a frota elétrica de Noronha, que já soma 46 unidades. Em parceria com a Neoenergia, a iniciativa inclui o uso de placas solares para a geração de energia.

 — Foto: Jacques Brinon / Associated Press
— Foto: Jacques Brinon / Associated Press
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